sexta-feira, 11 de junho de 2010

Afinal o que é o ser humano ? *

( origem da imagem: google * )

O ser humano é algo mais complexo do que se possa imaginar, é um algo repleto de contradições que são necessárias para o denominado equilíbrio humano. Todos nós, humanos, somos diferentes, mas acabamos sempre por ter algumas semelhanças que nos fazem ligar a outros seres através de pontes invisíveis, os sentimentos. Os sentimentos podem ser interpretados de diversas formas, dependendo de quem e como os interpreta. Há pessoas que não têm medo de expressar o que lhes vai na alma e que, num simples mover de lábios, dizem tudo o que sentem, seja algo bom ou mau. Por outro lado, há aquelas pessoas mais resguardadas, tímidas que acabam sempre por guardar tudo o que sentem para si próprios, num lugar onde todos gostaríamos de ser guardados, no coração.

Todos nós, sejamos pessoas mais introvertidas ou extrovertidas, já deitamos cá para fora lágrimas, às quais eu chamo gotas de amor, são gotas de amor que demonstram tudo o que sentimos, seja raiva, ódio, dor, tristeza, alegria ou até mesmo amor. Mas é claro, as lágrimas para mim só são consideradas gotas de amor, quando são deitadas verdadeiramente e não por meros caprichos ou fingimentos de pessoas que se julgam superiores, pois ninguém é melhor que ninguém e todos somos bons à nossa maneira.

Outra característica do ser humano é a capacidade de sonhar e, assim, poder deixar para trás a máscara que lhe cobre a cara, sim porque todos nós, embora não queiramos admitir, escondemos algo, e esse algo é libertado durante o sonho, pois é com este que conseguimos concretizar tudo o que apenas estava guardado no nosso interior, no nosso coração.

Por muito tempo questionei-me porque é que eu existo e continuo a lutar pelo que eu quero? O que é que me prende aqui? Afinal, um dia todos nós vamos partir e deixar tudo o que conquistamos e deixamos por conquistar para trás. Com o tempo, finalmente, encontrei a resposta para as minhas questões e percebi que, por mais dificuldades, tristezas, desgostos e desilusões que tenhamos na vida, devemos deitar as gotas de amor que forem necessárias e conseguir erguer a cabeça e seguir em frente, pois a vida também tem o seu lado bom, e este deve ser o princípio da nossa existência. Quando partirmos um dia deste mundo, não devemos considerar que as nossas conquistas foram em vão, pois as pontes invisíveis de afecto que criamos neste mundo irão permanecer sempre na nossa alma, pois eu acredito que, com a morte, a nossa alma não se destrói. Por isso, aproveita a tua vida ao máximo e quando te sentires mal, não tenhas medo de deitar gotas de amor.
Francisca Araújo

4 comentários:

  1. Anónimo12/6/10

    Este deve ser, provavelmente, o assunto que mais voltas me dá à cabeça pois não há coisa mais difícil do que definir a humanidade e o próprio ser humano. Há demasiadas contradições e muitas coisas que fazem pouco sentido quando nos apercebemos de que todos começamos e acabamos da mesma maneira. Mas, de facto, devemos, isso sim, aproveitar o espaço entre o começo e o término da nossa vida e cimentar muitas amizades e viver grandes (ou apenas um grande) amores. Os nossos feitos podem perdurar p'ra sempre, isso é uma verdade, a nossa alma nunca se destrói.

    Obrigada eu por esta reflexão que me deu e continua a dar que pensar. Fico à espera de mais :b

    Beijinho.

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  2. Francisco18/6/10

    O google é um espetáculo não é Francisquinha? :)*

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  3. Anónimo3/7/10

    É pena que muita gente não reconheça isso e até eu admito que não o faço sempre. Mas felizmente desde este acontecimento (que não me afectou pessoalmente como se ela fosse mesmo uma grande amiga) que penso mesmo antes de tecer um comentário em tom sarcástico, de gozo. Que tenho eu a ganhar com isso? Nada. E quando penso que sou capaz de evitar gozar sinto-me verdadeiramente adulta.

    Estou à espera de um novo texto por aqui (a)

    Beijinho*

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